Ufa... Então os radicais que não queriam saber de movimento organizado e, sim, de baderna e holofotes... Bem, parece que não eram tão radicais assim e agora contam com uma subscrição oficial a seus gritos de anos e anos. A estratégia brasileira de enfrentamento à epidemia de AIDS tem retrocedido por culpa de um governo que escorrega em seus princípios mais que quiabo na chuva e de um movimento social que não faz juz à fama de 'o mais resolutivo dos últimos tempos no país'.
A Cidade Mundo iria virar cidade mundo cão, isso foi avisado no encerramento do Congresso de Floripa em 2008. Enfim, a casa caiu.
Beto Volpe
Descrição da imagem: casa de três andares e telhadinho rosa tombada de lado, talvez pela força de um furacão ou pela estratégia Cidade Mundo Cão.
LÍGIA FORMENTI / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Anos depois de despertar elogios no cenário
internacional e ser apontado como modelo, o programa de DST/Aids
brasileiro foi criticado por publicação do próprio governo. Documento da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de Assuntos
Estratégicos, integrante do projeto Saúde Brasil 2030, afirma que o
programa "arrefeceu" O documento, que faz parte do projeto Saúde Brasil 2030, recomenda: "É preciso correção de rumos do programa."
A publicação indica que o atendimento de pacientes de aids agora é
feito em serviços superlotados, o número de novas infecções não baixa e
grande número de pacientes recebe um diagnóstico tardio da infecção. "Ao contrário do que se tem observado em outros países que também
instituíram programas de acesso universal ao tratamento e têm observado
queda na incidência de novas infecções, o Brasil não tem conseguido
diminuir a incidência do HIV/Aids", avalia o documento.
A publicação condensa textos de 37 especialistas, reunidos com a
tarefa de fazer diagnósticos de problemas enfrentados na área de saúde e
as perspectivas para os próximos 20 anos. "Procuramos retirar todo o
viés político da análise", afirma José Carvalho de Noronha, que
organizou o documento.
Desatualizados. Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas
Barbosa - e um dos colaboradores da publicação - , os dados estão
desatualizados. "O documento afirma que a epidemia está estacionada em
níveis elevados. Nos últimos três anos, passamos a assistir uma
tendência de redução", afirmou. Ele reconheceu que parte dos serviços de
atendimento está superlotado - o que, para ele, é resultado da eficácia
do programa. "Novos serviços serão abertos. Além disso, pacientes que estão em boas condições podem ser tratados na atenção básica."
Mário Scheffer, presidente do Grupo Pela Vidda, concorda com a
análise feita pelo texto da Fiocruz e SAE: "Há muito já fazemos esse
diagnóstico. O programa retrocedeu e precisa corrigir a rota", avalia. Ele afirma que serviços de aids perderam qualidade porque estão
superlotados. E concorda com a necessidade de reduzir o diagnóstico
tardio. "E eu acrescentaria um outro grave problema: o programa não dá
resposta à epidemia concentrada em alguns grupos, particularmente com os
homossexuais que, por opção política do governo, têm sido
negligenciados nas ações de prevenção", completa.
Querido, as quatro últimas postagens foram excelentes!! Continue nos agitando!!
ResponderExcluirTriste: "A homofobia sai do armário". Fiquei perplexo. O que esperar da humanidade?
Às vezes queria ter a espernça que Deus tem nos homens.... o que tinha... sei lá.
Abraço.