Quem espera sempre alcança. Olha só a indústria farmacêutica se revirando perante o século 21, a era de Aquário e as maravillhosas descobertas que tornarão medicamentos coisa do passado. Viva a Ciência! E viva a Fé! Uma não funciona sem a outra. E viva a Vida!
Beto Volpe
Descrição da imagem: Pinça e agulha atuando em uma célula ou coisa parecida.
Tratamento eliminaria a necessidade do uso de antiretrovirais pelo resto da vida.
Para o estudo, os cientistas tiraram sangue dos pacientes e isolaram os linfócitos CD4 e outros glóbulos brancos. Eles utilizaram uma 'tesoura molecular' chamada dedo de zinco, uma proteína capaz de entrar nas células e sabotar o gene CCR5, que ajuda o HIV a entrar nas células. Não está claro qual o papel que o gene CCR5 desempenha normalmente, mas os especialistas sabem que as células conseguem sobreviver sem ele — e ainda conseguem ficar sem a infecção por HIV. Depois, essas células são devolvidas ao paciente, com o objetivo de que elas se multipliquem e forneçam uma fonte permanente de células saudáveis do sistema imunológico — bloqueando assim completamente o HIV.A ligação entre o HIV e o gene CCR5 foi sugerida pela primeira vez em 1996. O conceito foi testado pela primeira vez na Alemanha, em 2006. Na ocasião, uma pessoa com leucemia e que também tinha aids recebeu um transplante de medula óssea. O transplante veio de uma pessoa que as células sanguíneas não produziam as proteínas CCR5.
Segundo o acompanhamento médico, o paciente ficou livre de HIV até 2008.Em geral, a maioria das pessoas têm duas cópias do gene CCR5 — uma da mãe e a outra do pai. O paciente que obteve o melhor resultado tinha uma cópia defeituosa do gene CCR5. O que, segundo os pesquisadores, pode explicar porque a terapia funcionou melhor nele do que nos outros. Edward Lanphier, chefe executivo da Sangamo, estimou, segundo à agência Reuters, que entre 5 e 10% dos pacientes HIV são portadores dessa mutação genética. Cerca de 33 milhões no mundo todo possuem o vírus HIV.O segredo, segundo os pesquisadores, é tentar eliminar ambos os genes dessas células. Se apenas um for sabotado, as células ainda podem produzir a proteína CCR5 e permitir que o vírus invada o organismo. Ao ter o gene CCR5 duplamente sabotado, não há nenhuma chance do vírus entrar, acreditam os cientistas.
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