Replico texto de Liandro Lindner sobre a passagem de Gabriela Leite, ativista pelos direitos humanos no Brasil.
Beto Volpe
Choro hoje a partida de uma amiga, uma lutadora, uma mulher com quem muito aprendi, muito bebi, articulei, ri e dividi alegrias e bons e maus momentos.
GABRIELA LEITE não resistiu a um câncer e faleceu hoje, aos 62 anos. Ativista dos Direitos Humanos, líder das prostitutas do Brasil, escritora, política, uma mulher de fibra e energia que viveu intensamente seus dias e soube lutar por seus iguais.
Dos diversos momentos em que dividimos mesa e idéias, bebendo e conversando, em várias partes do mundo, fui aprendendo a admirá-la pela história de vida e pela capacidade de se reinventar a cada provação, superando obstáculos e lutando sempre mesmo em meio as dificuldades de toda a ordem.
Sua biografia no livro " Filha, Mãe, Avó e Puta" é um relato de superação e determinação em seguir as vontades construindo novas realidades. A fundação da ONG Davida, da grife "Daspu", a peça de seu livro estreada por Alexia Dechamps, foram marcos de sua capacidade criativa e contestatória que rompeu barreiras e fez a diferença. Uma voz de transgressão num mundo conformista.
Fará falta !
Descanse em paz !
Liandro Lindner
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