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Sou muito humorado. Se bem ou mal, depende da situação...

Em 1989 o HIV invadiu meu organismo e decretou minha morte em vida. Desde então, na minha recusa em morrer antes da hora, muito aconteceu. Abuso de drogas e consequentes caminhadas à beira do abismo, perda de muitos amigos e amigas, tratamentos experimentais e o rótulo de paciente terminal aos 35 quilos de idade. Ao mesmo tempo surgiu o Santo Graal, um coquetel de medicamentos que me mantém até hoje em condições de matar um leão e um tigre por dia, de dar suporte a meus pais que se tornaram idosos nesse tempo todo e de tentar contribuir com a luta contra essa epidemia que está sob controle.



Sob controle do vírus, naturalmente.



Aproveite o blog!!!



Beto Volpe



segunda-feira, 18 de março de 2013

NASCIDOS LIVRES E IGUAIS

Brasil é o primeiro lugar mundial em crimes homofóbicos.
Para alegria dos reaças de plantão.
Beto Volpe
 
Descrição da imagem: duas mãos dadas masculinas sobre bandeira do arco íris.
 
 
Seguindo-se à edição original em inglês, o Escritório do UNAIDS no Brasil decidiu, pela relevância do tema, preparar uma edição em português que pudesse estar acessível aos países de língua oficial portuguesa (CPLP). Esta edição foi concluída recentemente e encontra-se em fase de impressão. Todavia, dada a urgente necessidade de sua disseminação e apropriação de seu conteúdo de modo mais amplo e imediato, decidiu-se por sua inclusão na pagina web e envio por mala direta, o link para download.
Pelos registros globalmente disponíveis, o Brasil é campeão mundial de crimes homofóbicos e os esforços até então envidados pelo Governo e segmentos da sociedade, não têm sido suficientes para a reversão dessa realidade. A morosidade na adoção de medidas que cerceiem e contribuam para a redução do cenário adverso enfrentado pelo Brasil tem sido aspecto visto com extrema preocupação pelo UNAIDS e outros atores que têm compromisso com a plena implementação das Declaração de Direitos Humanos da qual o Brasil é signatário. Manifestação nesse sentido foi formalmente encaminhada às autoridades competentes como contribuição com vistas à celeridade na adoção de medidas que venham a coibir praticas adversas e o estimulo a crimes homolesbotransfobicos.
O documento ora publicado, de autoria do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas, busca ressaltar o principio da equidade e igualdade de direitos bem como estimular os Estados Membros na adoção de legislação e implementação de medidas com vistas à redução de inequidades e iniquidades ainda existentes.
A publicação chama atenção para cinco obrigações legais dos Estados Membros em relação a proteção dos direitos humanos de pessoas LGBT:
1. PROTEGER INDIVÍDUOS DE VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA E TRANSFÓBICA
2. PREVENIR TORTURA E TRATAMENTO CRUEL, DESUMANO E DEGRADANTE DE PESSOAS LGBT
3. DESCRIMINALIZAR A HOMOSSEXUALIDADE
 
4. PROIBIR DISCRIMINAÇÃO BASEADA EM ORIENTAÇÃO SEXUAL E IDENTIDADE DE GÊNERO
 
5. RESPEITAR AS LIBERDADES DE EXPRESSÃO, DE ASSOCIAÇÃO E DE REUNIÃO PACÍFICA
 
E conclui:
“...Apesar do complexo e acalorado debate político sobre igualdade de pessoas LGBT nas Nações Unidas, do ponto de vista legal a questão é simples.
As obrigações que os Estados têm de proteger as pessoas LGBT de violações de seus direitos humanos já estão bem estabelecidas e são obrigatórias para todos os Estados membros das Nações Unidas.”
Baixa resolução, para internet:
Versões em alta resulução:
acesse também:
Pedro Chequer
Coordenador do UNAIDS no Brasil
Tel: 61-3038-9220
Fax: 61-3038-9229
CASA DA ONU - Ala Containers
Setor de Embaixadas Norte - SEN, Quadra 802 - Lote 17
CEP: 70800-400 – Brasília-DF

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