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Sou muito humorado. Se bem ou mal, depende da situação...

Em 1989 o HIV invadiu meu organismo e decretou minha morte em vida. Desde então, na minha recusa em morrer antes da hora, muito aconteceu. Abuso de drogas e consequentes caminhadas à beira do abismo, perda de muitos amigos e amigas, tratamentos experimentais e o rótulo de paciente terminal aos 35 quilos de idade. Ao mesmo tempo surgiu o Santo Graal, um coquetel de medicamentos que me mantém até hoje em condições de matar um leão e um tigre por dia, de dar suporte a meus pais que se tornaram idosos nesse tempo todo e de tentar contribuir com a luta contra essa epidemia que está sob controle.



Sob controle do vírus, naturalmente.



Aproveite o blog!!!



Beto Volpe



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Uso inadequado do preservativo masculino vira questão de saúde pública mundial



 
Pessoal, compartilho no blog estudo muito preocupante do Instituto Kinsey sobre preservativos. Peço atenção à frase destacada de um dos pesquisadores que contraria o senso comum de controle da epidemia.

 Descrição da imagem: close em preservativo masculino vazio, ainda enroladinho....

Revisão de estudos destaca problemas no uso eficaz do preservativo, como não usá-lo durante o sexo ou colocá-lo ao contrário
A prevalência do uso incorreto do preservativo masculino, como não usar o preservativo durante o sexo ou colocá-lo ao contrário, se tornou uma grande questão de saúde pública nos Estados Unidos e no mundo, de acordo com uma revisão de estudos publicada no jornal Sexual Health. Os artigos destacam os problemas e as barreiras envolvidas no uso eficaz do preservativo e fazem sugestões para melhorar o acesso aos preservativos, abordando questões culturais que podem interferir na aceitação desse método.

Liderados pelo Kinsey Institute Condom Use Research Team, ou CURT, mais de 20 pesquisadores de todo o mundo examinaram e discutiram questões como sexo seguro, comportamentos de adultos norte-americanos, preservativos falsificados na China e uso do preservativo feminino na África do Sul. "Os artigos ilustram ambos os pontos comuns e as diferenças relativas no uso e na promoção de preservativos masculinos em todo o mundo. Eles fornecem mais um recurso para os profissionais de saúde sexual para usar maneiras de aumentar a aceitação cultural e individual do uso do preservativo", afirma William L. Yarber, da Universidade de Indiana.

CURT, que tem estudado o uso de preservativos durante uma década, é composta por estudiosos da Universidade de Indiana, Universidade de Kentucky, Universidade de Guelph, em Ontário, no Canadá, e Universidade de Southampton, no Reino Unido. Os pesquisadores sugerem que fechar a lacuna entre a maneira ideal de usar os preservativos e a forma mais comum de uso é fundamental para a redução de gestações não planejadas e da propagação de infecções sexualmente transmissíveis, como HIV. Os preservativos são baratos em comparação medicamentos para a AIDS, que muitas vezes são inacessíveis para as pessoas em maior risco.

"Embora gostaríamos de pensar a epidemia de Aids está no fim, isto não é verdade. Nos EUA, ela está ficando pior", alerta o pesquisador Richard Crosby.

A revisão de estudos representa a primeira vez que pesquisas sobre o uso de preservativos em todo o globo foram agrupadas em um único lugar. Pesquisadores da CURT querem reunir agora as informações nas mãos de organizações globais de prevenção da AIDS, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças os EUA (CDC).

Segundo os pesquisadores, a diferença entre o uso correto do preservativo e o uso mais comum aponta para uma necessidade de uma melhor educação e instrução sobre uso de preservativo. Tornar acessíveis preservativos às pessoas que deles necessitam é importante, mas o aconselhamento clínico, a educação pública e os esforços baseados na Internet são todos requisitos essenciais para o uso correto do preservativo.

"Trata-se de falar abertamente sobre coisas tais como ereção, sêmen, lubrificante e outros aspectos do sexo que podem deixar as pessoas desconfortáveis. Essa falta de educação e de detalhe por constrangimento ou desconforto acaba custando vidas", conclui Crosby.

Fonte: Isaude.net

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