Descrição da imagem: desenho de jovem jornaleiro empunhando exemplar de jornal com a manchete "EXTRA".
Causou-me surpresa a declaração de hoje do deputado federal Jair 'Tudo de Ruim" Bolsonaro onde o mesmo se desculpa por suas recentes declarações contra negros, mulheres, gays e pelo menosprezo ao movmento LGBT. Ao final da nota ele diz que faltou com a verdade ao declarar admiração pelos generais presidentes do período da ditadura e que gosta mesmo é de um bom pagodão de laje, junto com a comunidade.
Foi, finalmente, normalizdo o acesso aos sites e listas de discussão relacionados à luta contra a AIDS que haviam travado devido à intensa repercussão a mais um episódio de desabastecimento de medicamentos do coquetel, com representações de todo o país se posicionando e tomando atitudes propositivas, mantendo a bela tradição do movimento de luta contra a AIDS de combatividade e de resultados magníficos. O incalculável número de mensagens e e-mails motivou a paralisação dos servidores.
Outra excelente notícia: a Convenção das Nações Unidas pelos Direitos das Pessoas com Deficiência foi, enfim, regulamentada no Brasil, abrindo caminho para a plena cidadania das pessoas com deficiências e colocando o país em um patamar bastante elevado perante a comunidade internacional. Para que esse fato histórico tenha sido possível foi fundamenal a participação proativa de José Sarney, tradicional aliado pelos plenos direitos das PcD, junto ao Congresso Nacional que, como sempre, respondeu prontamente ao clamor social.
É mesmo um dia iliuminado. O Departamento Nacional DST/AIDS/Hepatites Virais do Ministério da Saúde declarou en reunião junto à sociedade civil, à qual estive presente a convite do próprio Ministério, que um Grupo de Trabalho formado por diversas áreas do Ministério da Saúde e de laboratórios farmacêuticos está elaborando para daqui a um mês um diagnóstico sobre o fluxo de compra e distribuição de remédios. E que, com base nos resultados será possível identificar os pontos críticos desse processo e evitar futuros desabastecimentos do coquetel.
Doutor Greco, as pessoas pelas quais eu falei ontem na reunião, aquelas que já se deitaram com a Morte, que carregam no corpo as cicatrizes da AIDS e que estão sempre em situação limite no que diz respeito a resistência viral e combinação de medicamentos, esperamos que não seja mais um primeiro de abril, como os parágrafos anteriores e também experiências anteriores quando o assunto é assistência farmacêutica. Reafirmo minha empatia e crença nos nobres objetivos de sua pessoa e de seu adjunto, pessoa que me é referência em muitos aspectos. Mas a Vida das pessoas com AIDS tem mais primeiros de abril do que primeiros de dezembro e o doutor assumiu, junto com seu cargo, todas essas nossas histórias de dor, superação e expectativas em tempos mais tranquilos.
Caríssimo Beto, ainda estamos nas reflexões e jejuns da Quaresma, mas de qualquer forma já podemos antecipar o nosso "Aleluia" pelo envio das suas "Boas-Novas".
ResponderExcluirUm beijo, uma bitoca no seu coração.