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Sou muito humorado. Se bem ou mal, depende da situação...

Em 1989 o HIV invadiu meu organismo e decretou minha morte em vida. Desde então, na minha recusa em morrer antes da hora, muito aconteceu. Abuso de drogas e consequentes caminhadas à beira do abismo, perda de muitos amigos e amigas, tratamentos experimentais e o rótulo de paciente terminal aos 35 quilos de idade. Ao mesmo tempo surgiu o Santo Graal, um coquetel de medicamentos que me mantém até hoje em condições de matar um leão e um tigre por dia, de dar suporte a meus pais que se tornaram idosos nesse tempo todo e de tentar contribuir com a luta contra essa epidemia que está sob controle.



Sob controle do vírus, naturalmente.



Aproveite o blog!!!



Beto Volpe



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

NOVOS CASOS DE AIDS EM ADOLESCENTES DE SALVADOR DOBRA EM UM ANO

Parece que os dados sobre infecções entre adolescentes estão, enfim, condizendo com a fugacidade dos dias de hoje. É de se lamentar a postura passiva do Ministério da Saúde com relação à epidemia, adotando o estilo 'moderninho' de se fazer prevenção via medicamentos e esquecendo o aspecto humano e social de cada indivíduo, de cada população.
Beto Volpe




Dados da Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS) apontam que os casos de Aids em adolescentes de 15 a 19 anos dobraram em relação ao passado. Entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados 22 novos casos da doença na faixa etária ante 11 ocorridos em 2013, conforme matéria do jornal A Tarde.

Também houve aumento de novos casos de Aids entre pessoas de 50 a 64 anos, com 69 casos (de janeiro a setembro de 2013) e 82 (mesmo período em 2014). Em relação às outras faixas, houve diminuição dos registros, de janeiro a setembro. Em relação à Bahia também se verificou queda no registro de novos casos.

De janeiro a outubro de 2014, foram notificados 619 casos, sendo 401 em homens e 218 em mulheres. No mesmo período do ano passado, o Programa Estadual de DST/Aids registrou 1.183 casos.

Para a coordenadora do programa, Jeane Magnavita, a redução é atribuída, em parte, ao atraso na entrada de notificações no sistema de informação, mas também pela menor capacidade das unidades de saúde em detectar a doença ou, realmente, pela menor frequência de doentes.

Fonte: Brasil 247

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