Total de visualizações de página

Sou muito humorado. Se bem ou mal, depende da situação...

Em 1989 o HIV invadiu meu organismo e decretou minha morte em vida. Desde então, na minha recusa em morrer antes da hora, muito aconteceu. Abuso de drogas e consequentes caminhadas à beira do abismo, perda de muitos amigos e amigas, tratamentos experimentais e o rótulo de paciente terminal aos 35 quilos de idade. Ao mesmo tempo surgiu o Santo Graal, um coquetel de medicamentos que me mantém até hoje em condições de matar um leão e um tigre por dia, de dar suporte a meus pais que se tornaram idosos nesse tempo todo e de tentar contribuir com a luta contra essa epidemia que está sob controle.



Sob controle do vírus, naturalmente.



Aproveite o blog!!!



Beto Volpe



quinta-feira, 10 de abril de 2014

Papa defende castidade na luta contra aids na África

Isso é para colocar uma pulga atrás da orelha de quem, cegamente, acredita que Francisco é a salvação da lavoura. Sua prática ainda é bastante contraditória a seu discurso.
Beto Volpe




Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o papa Francisco elogiou nesta segunda-feira (7), os membros da Igreja "que se esforçam para educar as pessoas sobre responsabilidade sexual e castidade", como forma de prevenir a epidemia do vírus HIV na África. O pontífice discursou para bispos da Tanzânia, presentes no Vaticano.

A fala de Francisco em relação à castidade vai contra a ação de governos, movimentos sociais e profissionais de saúde no geral, que defendem o uso de camisinha como a melhor arma na luta contra a aids no mundo todo. Atualmente, o aumento de casos da doença na população jovem é uma das maiores preocupações. 
Bento XVI

Em 2010, o então papa Bento XVI também tratou do tema. Na época, o pontífice afirmou que camisinha não é uma solução moral para controlar a aids. No entanto, acrescentou que, em alguns casos, como os de prostitutos, o uso pode representar um passo para assumir responsabilidade "com o objetivo de reduzir o risco de infecção".

O posicionamento de Bento XVI foi elogiado por membros da Igreja Católica e representantes do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).

Fonte: O Estado de S. Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário