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Sou muito humorado. Se bem ou mal, depende da situação...

Em 1989 o HIV invadiu meu organismo e decretou minha morte em vida. Desde então, na minha recusa em morrer antes da hora, muito aconteceu. Abuso de drogas e consequentes caminhadas à beira do abismo, perda de muitos amigos e amigas, tratamentos experimentais e o rótulo de paciente terminal aos 35 quilos de idade. Ao mesmo tempo surgiu o Santo Graal, um coquetel de medicamentos que me mantém até hoje em condições de matar um leão e um tigre por dia, de dar suporte a meus pais que se tornaram idosos nesse tempo todo e de tentar contribuir com a luta contra essa epidemia que está sob controle.



Sob controle do vírus, naturalmente.



Aproveite o blog!!!



Beto Volpe



quarta-feira, 4 de julho de 2012

EUA aprovam primeiro teste caseiro para detectar HIV

A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos EUA) aprovou nesta terça-feira (3) o primeiro teste caseiro para detectar o vírus HIV, que provoca a Aids. Com o nome de OraQuick, o teste identifica o vírus HIV pela saliva, que é coletada com o uso de um cotonete. O resultado demora de 20 a 40 minutos. A FDA já tinha aprovado anteriormente outros kits de teste para serem usados em casa. A análise era feita, na maioria das vezes, por meio do sangue, com a coleta sendo encaminhada a um laboratório.

Associated Press
Teste OraQuick identifica o vírus da Aids pela saliva; o kit caseiro será vendido a partir de outubro nos EUA
Descrição da imagem: modelo do aparelho que parece um
picolé plástico cor gelo com inscrições em azul.






A previsão é que o kit chegue às gôndolas de redes como Walgreens, CVS e Walmart em outubro, assim como em farmácias que têm autorização para venda de produtos pela internet. Em maio, os 17 integrantes do comitê da FDA que analisaram o kit decidiram a favor da liberação do produto. Eles afirmaram na época que o exame rápido feito em casa poderia ajudar a reduzir a disseminação do vírus HIV. Estimativas do governo indicam que aproximadamente 240 mil dos 1,2 milhão de americanos infectados pelo vírus, mas não sabem que são HIV positivos. 

A FDA reforçou que o kit caseiro não é 100% preciso. Os resultados, porém, foram bem positivos. Em experimentos prévios com portadores do HIV, houve um acerto de 92%. Ou seja, de cada 12 infectados, um resultado sai com diagnóstico errado. Em pessoas que não tinham o vírus, o kit acertou 99% dos casos. Isso equivale a um erro em cada 5.000 indivíduos testados. 

Uma versão do OraQuick para profissionais da saúde --médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem, entre outros-- já é comercializada, desde 2002, pela empresa fabricante, a Orasure, com 99% de acerto tanto para os portadores quanto para os não portadores do HIV. Os cientistas da Orasure envolvidos no desenvolvimento do teste caseiro não sabem explicar por que ocorre essa diferença de resultados nos testes realizados com os dois grupos. 

A fabricante disse que o kit será vendido para a população em geral por um preço acima dos US$ 17,50 (cerca de R$ 35), que são cobrados dos profissionais da saúde, mas abaixo dos US$ 60 (R$ 120). O valor ainda não foi fechado. O presidente da Orasure, Doug Michels, anunciou que será embutido nessa quantia um serviço de call center gratuito para orientação e aconselhamento dos consumidores, com atendimento bilíngue em inglês e espanhol. 

Fonte: Folhasp

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