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Sou muito humorado. Se bem ou mal, depende da situação...

Em 1989 o HIV invadiu meu organismo e decretou minha morte em vida. Desde então, na minha recusa em morrer antes da hora, muito aconteceu. Abuso de drogas e consequentes caminhadas à beira do abismo, perda de muitos amigos e amigas, tratamentos experimentais e o rótulo de paciente terminal aos 35 quilos de idade. Ao mesmo tempo surgiu o Santo Graal, um coquetel de medicamentos que me mantém até hoje em condições de matar um leão e um tigre por dia, de dar suporte a meus pais que se tornaram idosos nesse tempo todo e de tentar contribuir com a luta contra essa epidemia que está sob controle.



Sob controle do vírus, naturalmente.



Aproveite o blog!!!



Beto Volpe



domingo, 22 de janeiro de 2012

Pesquisa da UFBA usa células-tronco para tratar necrose em ossos Tratamento é eficaz em casos de necrose em estágio inicial.

Descrição da imagem: cabeça de fêmur com setinhas indicando as deformações em sua superfície causadas pela necrose.

Pessoal, segue matéria veiculada anteontem no Correio. Gracias, Jorge F.

Depois me digam se a lógica é mais ou menos essa, ou não:

O grande lance é o diagnóstico precoce, né?
Pra isso ser bem feito tem que existir sinergia entre as disciplinas médicas, né?
Pra que isso aconteça entre os deuses de branco tem que ter pressão, né?
Pra ter pressão tem que ter sociedade civil organizada, né?
Pra sociedade civil se organizar tem que ter ativista, né?
Ativista que é Ativista tem que ser independente, né?
Ih, fodeu...

Beto Volpe

Pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia desenvolveram um tratamento contra doenças nos ossos com a aplicação de células-tronco. A técnica é eficaz na maioria dos casos de necrose em estágio inicial.

Na Bahia, o tratamento com as células-tronco ganha importância porque o estado tem a maior incidência do país de anemia falciforme, uma alteração genética no sangue que causa, entre outras complicações, a morte do tecido ósseo. A doença atinge principalmente a população negra, que é maioria no estado.

Os médicos retiram células-tronco mesenquimais do osso da bacia do próprio paciente. Essas células, que se transformam facilmente em tecidos diferentes, são injetadas nas áreas atingidas e substituem as células ósseas mortas. O tratamento tem sido usado principalmente no fêmur.

"O grau de eficácia está em torno de 93% a 95% dos pacientes que se submetem a este tratamento. Eles praticamente abandonam a bengala 30 dias depois, a dor deixa, desaparece 48 horas depois e eles retomam a marcha próximo do normal", garantiu Gildásio Daltro, ortopedista coordenador da pesquisa.

O novo tratamento já beneficiou 60 pessoas de vários estados.

O engenheiro Antônio Palmeira sofria de uma necrose de causa desconhecida que prejudicava tanto o fêmur direito quanto o esquerdo, e o tecido morto se recuperou após a injeção das células-tronco.

"Já estava perdendo os movimentos das pernas, não estava caminhando normalmente. Quando eu caminhava um pouco a perna ficava meio rígida, e tinha até dificuldade de dobrar a perna neste período", contou o engenheiro.

A dona de casa Ana Cristina recuperou a mobilidade da perna esquerda. Ainda manca da direita, mas já se sente mais confortável. “Quando eu via o carnaval na televisão eu chorava. Aí, depois da cirurgia, eu disse: 'este ano eu vou'. Quando eu cheguei em casa, eu cheguei maravilhada, eu consegui", comemorou.

Júlio César Alves se aposentou por invalidez devido aos problemas causados pela anemia falciforme. Ele fez o transplante no fêmur e quer fazer o procedimento também no ombro. "Eu espero que seja feito no ombro o mesmo tratamento que foi feito na perna, porque o efeito foi muito bom”, comentou. As informações são da TV Globo.

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